Com tanta paganização de nossos costumes, é preciso saber celebrar o Natal como uma festa verdadeiramente cristã. Em uma sociedade que realmente viva a fé isso se torna mais fácil. Na nossa, com resquícios de cristianismo, ainda um mais ou menos sólido fundamento católico, mas com pouca prática genuína de uma fé verdadeira, nem tanto...
Nos filmes americanos vemos muito essa preocupação de redigir os votos de matrimônio trocados durante a celebração, em regra protestante. Os noivos procuram ser criativos para, nessa hora, expressar, por votos pensados por eles mesmos, o seu amor e o seu compromisso.
Isso tem muito a ver com a mentalidade liberal, de desapego a formas, herdada das alas mais liturgicamente liberais e puritanas do protestantismo americano, sem ordem de culto fixa. Já os protestantes anglicanos, os metodistas, os luteranos, os presbiterianos, possuem suas liturgias mais estritas. Alguns batistas e congregacionais possuem, ao menos, sugestões para os ritos. De qualquer modo, todos eles, ainda que tenham uma liturgia mais estritamente fixada, uns mais, outros menos, possuem, nos Estados Unidos, essa cultura de votos "espontâneos" de matrimônio.
Nós, na Igreja Católica, temos nossas formas de culto bem claras e definidas. Rubricas específicas dão conta do modo como cultuamos a Deus. Na verdade, com a chancela da Igreja, fundada pelo próprio Cristo, cultuamos a Deus do modo como Ele quer ser cultuado, e isso é estabelecido pelas regras que nos dão dadas pela autoridade. A liturgia pronta, ademais, nos dá a pertença a uma comunidade maior de fiéis, que não começou ontem e não terminará amanhã. (Para entender a importância das regras litúrgicas, conheça o trabalho do Salvem a Liturgia.) Ter os votos já definidos pela liturgia, sem depender do sabor das emoções, é um modo muito poderoso de mostrar a santidade do casamento, bem como ensinar aos noivos, desde já, o que significa o compromisso que vão assumir. Parece muito romântico falar suas próprias frases e escrever seus votos especialmente para essa data, mas na verdade é algo perigoso, pois nem sempre esses votos "particulares" expressam exatamente o que significa a união matrimonial.
É tema absolutamente necessário que a diferença entre o homem e a mulher glorifica a Deus, sobretudo em tempos de ideologia de gênero, feminismo cada vez mais radical e ressurreição de um machismo vitoriano (e, portanto, pós-medieval e pseudocristão) como falsa resposta.
“Como Igreja, propomos uma concepção de família que é a do livro de Gênesis, a unidade na diferença entre homem e mulher. Nesta realidade, nós reconhecemos um bem para todos, a primeira sociedade natural (...).” (Francisco. Mensagem aos participantes da 47ª Semana Social dos Católicos Italianos, Turim, 12 de setembro de 2013)
Está à venda a 2ª edição aumentada do livro "Família católica, Igreja doméstica". Após um tempo esgotado, mudamos de editora.
Com capa nova, novo projeto gráfico e conteúdo aumentado, estamos agora com as Edições Cristo Rei, que já tinha publicado um livro meu ("Jesus Cristo, Rei do Universo") e recentemente fez um lançamento da minha mais nova obra, "São José Luís Sánchez del Río, mártir cristero", uma biografia do adolescente morto pela fé em Cristo Rei durante a perseguição religiosa no México e a Cristiada ou Guerra Cristera.
O entretenimento infantil mudou muito com o passar dos anos. O que antes agitava as crianças com corridas atrás de bola, pega-pega ou brincar com figurinhas, hoje se resume a assistir desenhos animados em aparelhos eletrônicos.
Felizmente, muitos deles são educativos e ensinam as crianças os benefícios de serem educadas e comportadas. Entretanto, alguns desenhos também podem instigar comportamentos inadequados. Isso porque os desenhos infantis são extremamente influentes sobre as crianças.
Pensando nisso,
preparamos este artigo para falar sobre a influência dos desenhos animados na
vida das crianças. Continue a leitura para saber mais!
Quem somos
Rafael e Aline Brodbeck
Casal católico e gaúcho, pais de cinco filhos (Maria Antônia, Bento, Theresa, Maria Luiza e Santiago), tentando ajudar as famílias e seus lares com a luz do Evangelho. Veja mais sobre nós clicando aqui.
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"O lar cristão é o lugar onde os filhos recebem o primeiro anúncio da fé. É por isso que a casa de família se chama, com razão, «Igreja doméstica», comunidade de graça e de oração, escola de virtudes humanas e de caridade cristã."(Catecismo da Igreja Católica, 1666)